Hiperplasia Mamaria em Gatas

A hiperplasia fibroepitelial é uma condição que se caracteriza pelo crescimento de uma ou mais glândulas mamárias em gatas, causada pela proliferação do epitélio dos ductos e do estroma das glândulas.

Está relacionada com o fator hormônio-dependente aos progestágenos endógenos e exógenos, que acarretam na lesão. A hiperplasia mamária felina é uma patologia exclusiva dos gatos. Os sinais clínicos são caracterizados pelo aumento maciço das glândulas mamárias, que são firmes, indolores e não inflamatórias, podendo tornar-se infectadas ou necrosadas.

Acomete principalmente  animais jovens a partir do primeiro cio, devido ao estímulo dos hormônios ovarianos que promovem o aumento no número de células, sendo benigna e não neoplásica. Acredita-se que o crescimento anormal da glândula seja induzido ou responsivo à progesterona, pois ocorre mais  comumente em animais que receberam progestágenos (as chamadas injeções anti -cio) , fêmeas que estão no início da gestação ou naquelas que estão no cio.

Os sinais clínicos são caracterizados pelo aumento maciço das  glândulas mamárias, que se apresentam firmes, indolores e não inflamatórias, podendo ainda assim tornarem-se infectadas ou necrosadas. Ocorrem ainda sinais clínicos sistêmicos, como apatia, anorexia, febre e desidratação

O diagnóstico é  feito baseado no histórico, sinais clínicos e exame citológico, porém, o diagnóstico definitivo só pode ser realizado por meio da biópsia com análise histopatológica. O tratamento consiste na retirada do estímulo hormonal através de ováriohisterectomia
(OSH) ou uso de antiprogestágenos.